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Atualizado em 20 de junho de 2022
Por Dougas Kamers
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O que é autogestão empresarial e como aplicar na indústria

A relação entre líder e colaboradores já não é a mesma de alguns anos ou décadas atrás. Aliás, ela muda constantemente e cada vez em um espaço de tempo menor. Hoje, você vai entender o que é a autogestão empresarial e por que ela tem sido a nova geração dessa relação.

Sabendo disso, vamos ao que importa. O texto foi dividido em dois momentos. O primeiro é mais teórico, onde vamos explicar sobre o que é autogestão empresarial, os tipos de gestão e os princípios. Na segunda parte, mais prática, veremos sobre a aplicação da autogestão.

O que é autogestão empresarial

O conceito é novo, já que passou a ser usado na década de 1960. Surgiu como uma alternativa aos modelos hierárquicos verticais das organizações. Aliás, a maior diferença entre esses modelos está na autonomia dos profissionais, líderes e colaboradores.

Logo, a partir das diretrizes corporativas e da implantação do conceito, as tomadas de decisões e o gerenciamento das prioridades passaram a ser questões acordadas entre ambas as partes.

Nos dias atuais, a autogestão é vista como uma real skill das mais importantes para o mercado de trabalho. Especialmente com o boom que surgiu nos novos formatos de trabalho, como o home office, modelo que permite que funcionários trabalhem de casa.

Para terminar o tópico, em resumo, saiba que a autogestão empresarial é um tipo de gestão que permite mais flexibilidade no trabalho. O resultado mais visível é a criação de novas responsabilidades para os colaboradores, de modo que tomem decisões colaborativas.

O tipo de gestão empresarial

Hoje, o tipo de gestão nas empresas acaba não sendo percebido em um primeiro olhar. Porém, quando alguém observa como uma corporação funciona, então, fica claro qual é o modelo usado por ela. Afinal, é uma ciência humana que administra aquele ambiente de trabalho.

Se existisse um dicionário da administração que trouxesse todos os tipos de gestões que podem ser aplicadas, a gente veria que são dezenas de opções. No entanto, para esse tópico, a gente trouxe apenas os modelos mais conhecidos e mais diferenciados.

A gestão centralizadora

É o formato de gestão de empresas mais tradicional de todas. Assim, a tomada de decisão é feita por pessoas que estão no topo hierárquico da organização, isto é, em cargos mais elevados. Logo, apenas diretores e gestores podem decidir sobre qualquer coisa.

A gestão meritocrática

Ela tem sido mais comum em empresas tradicionais, se baseia na meritocracia. Nesse caso, investe no engajamento de profissionais para que eles alcancem novos cargos. Essa motivação aumenta a performance de cada um deles.

A gestão democrática

É aquela onde os colaboradores se ajudam e torna possível tomadas de decisões mais assertivas. A motivação faz com que também exista uma maior performance de todo conjunto, inclusive, com a valorização individual em cada participação.

A autogestão

A autogestão é uma vertente da gestão descentralizadora, no qual se encaixa a meritocrática e a democrática. Assim, permite que mesmo os colaboradores de níveis hierárquicos mais baixos possam tomar decisões. Veja mais desse tipo de gestão nas empresas.

Quais os benefícios da autogestão nas empresas

O líder que faz a aplicação da autogestão entende que essa não é uma ideia passageira e sim um tipo de gestão que faz muito sentido para o crescimento da empresa. Por quê? Confira abaixo alguns dos benefícios.

A capacidade de adaptação

A primeira boa consequência da autogestão tem a ver com a capacidade que os colaboradores e o líder tem para se adaptar às incertezas. Afinal, com opiniões diferentes é possível reunir conhecimentos para tomar as melhores decisões, indo além de dados e estatísticas.

O melhor desempenho

A autogestão empresarial também tem um viés que mostra o melhor desempenho de cada pessoa que forma a equipe de trabalho. Afinal, abre espaço para o mindset organizacional, que traz incentivos e mais entrosamento entre os envolvidos.

O melhor engajamento

Para complementar o que acabamos de ler, considere que a autogestão nas empresas também traz mais engajamento entre os colaboradores. Isso é estimulado pelo senso de responsabilidade, no qual deve haver a entrega contínua de melhores resultados.

Como aplicar a autogestão empresarial na indústria

Para encerrar o conteúdo, a gente vai ver um pouco mais sobre como aplicar a autogestão empresarial na indústria. Inclusive, faremos isso de um modo fora do que é comum. Entenda.

Através dos mitos que se estabeleceram no mercado, muitos gestores e líderes ficaram com uma impressão errada sobre a autogestão empresarial. A gente vai usar esse tópico final para trazer a desmistificação dos fatos e, também, as dicas para aplicar essa gestão na indústria.

As decisões lentas

O mito está em achar que pelo fato de a autogestão visar acordos internos, ela precisa ser lenta na tomada de decisão. O que se imagina é que com mais autoridade dos colaboradores, os processos de discussão devem ser longos. Só que não é essa a ideia da autogestão.

O motivo é que o líder também tem o seu espaço respeitado em uma escala hierárquica. Portanto, ele tem poderes para intervir de modo mais ágil. Resumidamente, entenda que todo colaborador deve ser ouvido, porém, o líder conserva o seu poder de decisão.

A falta de liderança

Esse tópico é um complemento do que vimos acima. O mito sobre a autogestão está no fato de que o mercado pode imaginar que com tantas opiniões e ideias, exista a ausência de líderes e até mesmo de processos ou regras. Só que isso não acontece.

O motivo é que existe um redesenho das funções e atribuições dentro da indústria. Assim, nessa nova estratégia também se leva em conta quando a intervenção do líder se torna realmente necessária ou quando as equipes podem agir por conta própria.

A falta de planejamento

Mais um mito que temos aqui e que também nos ajuda a entender como a autogestão empresarial pode ser aplicada na prática é sobre a falta de planejamento. Isso não acontece, mesmo que haja uma maior flexibilidade na entrega de resultados.

Geralmente, isso acontece com prazos. É mais fácil entender com um exemplo. Se um gestor pede um relatório para daqui 10 dias, ele vai cobrar o resultado daqui 10 dias, sem que tenha que ficar lembrando sobre isso. Logo, o planejamento existe, só que com menos cobranças.

A falta de resultados

A falta de resultados também não é verdade nesse tipo de gestão empresarial. Inclusive, com os testes comportamentais dá para fazer avaliações de desempenho e até mesmo os recrutamentos para que os profissionais atuem com mais autonomia.

Aqui vale uma dica para o gestor que vai implementar esse formato: não é incomum encontrar casos de pessoas que possuem dificuldade em cumprir responsabilidades. Portanto, vale muito a pena investir nos testes para saber se ele atende ao perfil.

A falta de qualificação

Para fechar a lista de mitos e de dicas para aplicar a autogestão, saiba que esse modelo não inibe os profissionais e os times de se capacitarem cada vez mais. Ainda que todos possam opinar, sempre vai ser uma boa ideia se especializar, até para substituir líderes centralizadores.

Os cursos, as certificações e outros formatos de aprendizado se mantêm válidos na autogestão. Ainda mais porque a autonomia permite mudanças o tempo todo com relação às nossas habilidades, atitudes e técnicas.

Quais as funções do líder na autogestão

Agora que vimos os mitos, vamos considerar aqui uma dúvida que muita gente tem sobre a aplicação da autogestão na prática: qual é o papel do líder? A gente selecionou as principais funções que ele deve exercer na autogestão. Confira!

A rotina de trabalho

Para esse tipo de gestão empresarial funcionar, considere que a rotina de trabalho deve acontecer. O que muda é que as etapas dispensáveis devem ser eliminadas.

Assim, entra a ideia de dar mais autonomia para colaboradores, sem que ultrapassem o nível de conhecimento que eles possuem.

A comunicação

Para que a rotina aconteça de maneira mais leve e mais autônoma, o líder deve ter uma comunicação excepcional – e não se espera nada menos do que isso. Logo, tem que deixar claro sobre resultados, autonomias, responsabilidades, etc.

Vale a pena investir na famosa “escuta ativa”, que é uma forma interessante de ajudar a equipe toda, ouvindo o que os colaboradores têm a dizer.

O desempenho

A última função do líder que não podemos deixar de mencionar é sobre o acompanhamento do desempenho da equipe. Aqui, não se trata de cobrar uma pessoa ou outra, mas sim de definir indicadores e objetivos claros.

Hoje em dia, dá para usar a tecnologia pensando nisso, seja no controle do fluxo de trabalho, na entrega de tarefas, entre outros exemplos.

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